domingo, 18 de dezembro de 2011

Um bom entretenimento familiar


Pela imagem acima já notaram do que falo: videogame!!! Pois é, você não entendeu errado. Para esta natal compramos um Xbox 360 para as crianças, mas nunca vi um "presente" dar tão certo para a família toda. Mas acho que antes de falar qualquer coisa dos efeitos deste brinquedinho aqui em casa, é importante situar qual é a minha relação com os videogames.

Nunca fui muito ligado nesse instrumento de diversão e isolamento, mas já tive um: Odyssey. Na década de 80 no Brasil a disputa era entre este e o Atari, e eu queria o que tinha teclados. Ainda que eu não fosse um viciado em jogos eletrônicos, confesso que passava horas grudado na televisão jogando Come-come (versão do Pacman), Didi na Mina Encantada, Senhor da Trevas (era um jogo de nave espacial, antes que alguém grite algo), e outros. Era divertidíssimo, e algumas vezes (algumas messsssssssssmo) foi uma diversão familiar.

Depois do momento em que a Philips parou de vender o jogos (sim, a bagaça não sobreviveu), o meu interesse com o Odyssey foi diminuindo, diminuindo, diminuin.....

Já em 1989 conheci 2 amigos que tinham morado nos Estados Unidos e eles tinham um Nintendo, que nem era vendido no Brasil ainda. Depois de conhecer este videogame, o Odyssey foi esquecido de vez ... afinal, nem Didi ou o Come-come conseguiam concorrer com Zelda e Top Gun (a gente colocava a trilha sonora para tocar enquanto jogava).

Mas a relação foi curta, pois mudamos para Curitiba e aqui não tinha mais relação com este aparelhinho viciante ... pelo menos até conhecer a Djane (em 1996). A minha digníssima esposa gostava de jogar Super Nintendo, e ela mandava muito bem no jogo Alladin ... nunca cheguei nem nos pés dela, ou na borda do tapete mágico.

Joguei poucas vezes, mas ainda não tinha criado uma relação profunda com aparelho, a tanto que não era fiel a ele. Prefiria jogar Wolfenstein 3D, Duke Nuken, Quake e Doom, tudo no PC.

Esta fase passou e fiquei alguns anos longe de jogos eletrônicos, até que o meu primo Rodrigo Brandalise deu para os meus filhos um PlayStation. Bom, o "brinquedo" era para as crianças e elas é que mais o usavam, mas eu mirei um dos jogos e gostei ... Medal of Honor: jogo ambientalizado na 2a Guerra Mundial, em que o jogador seria um soldado contra as forças nazistas.

Mesmo assim joguei pouco, afinal, o jogo é dos pequenos (ou deveria ser rsss). E aqui começa a conversa sobre a preocupação dos pais: o vício e os efeitos maléficos dos videogames.

Apesar dos contatos com os jogos eletrônicos, cresci jogando bola (mal, é verdade), brincando de carrinho, entre tantos outras atividades físicas, tudo aquilo saudável e necessário a uma criança. Os jogos eletrônicos podem deixar as crianças viciadas, começam a se isolar do contato humano (preferem tudo o que é eletrônico e/ou virtual), e qual a tendência???? ENGORDAR!

Não é incomum as crianças/adolescentes viverem em função desses jogos eletrônicos/redes sociais, e pelo fato desta atividades serem feitas normalmente com a bunda em uma cadeira, a tendência é engordar (ainda mais comendo MacDonald's, salgadinhos, e etc.).

Que pai/mãe quer isso para um filho? Os pais querem que os filhos sejam inteligentes, lindos (como os pais), que façam atividade física ... ou seja, que sejam normais.

Some-se a isso o fato de que se isolam do mundo, ou então vivenciam esses jogos de maneira muito preocupante. Vejam este vídeo e me digam se isso é normal???

 

Pois é, nem tudo são flores!!! Os jogos eletrônicos são uma diversão bem legal se bem dosada, e até pouquíssimo tempo era limitada às crianças. adolescentes e "adultos" (alguns dizem que hoje a adolescência vai até os 30 anos).

Hoje a coisa mudou e todos podem jogar, e não apenas por causa dos temas dos jogos, mas porque criaram sistemas em que os jogadores podem interagir de maneira muito mais completa. Em casa optamos pelo Xbox 360, e vejam o vídeo a seguir em que se poderá entender melhor como funciona.


O videogame tem um sensor de movimento que te faz interagir com o jogo. E posso te dizer uma coisa: é atividade física de verdade!!!! Cansa, faz suar e dá dor no corpo. E TODOS DA FAMÍLIA PODEM PARTICIPAR!!!! Este foi o maior ganho: a família pode estar junta nessa atividade.

Claro que eu e a Djane tivemos que nos adaptar a esta nova tecnologia, mas o fato de nós 6 podermos JUNTOS nos divertir é algo muito bom ... o convívio famíliar agradece e muito. Nós pulamos, dançamos, demos risadas, nos divertimos.

Sei que não é comum um pai recomendar que se dê a um filho um videogame (pelo diversos problemas que pode causar), mas esta nova geração de jogos eletrônicos podem ser um bom instrumento de convívio familiar se souberem usar. E tem o fato de que pode se unir o útil ao agradável: atividade física e diversão.

Então não tenham medo de comprar um para seu filho. Vocês poderão aproveitar este brinquedo também e junto com ele, além da atividade física que você fará.

Bom, como ontem jogamos bastante e eu sou (ou costumava ser) um sedentário, vou parar por aqui para tomar um dorflex ... ai minhas pernas ... mas deixo um vídeo abaixo que mostra como um viciado em videogames pode ficar um completo imbecil que não sabe lidar com as "dificuldades" que aparecem na frente.

 

2 comentários:

  1. Excelente passatempo, mas precisamos ter cuidado ao escolher os jogos de videogame para os filhos: evitar os de luta e os de guerra, pois a criança passa a interpretar a violência com naturalidade.
    Nos jogos o personagem principal morre e já levanta e inicia um novo jogo, diferentemente da realidade da morte.
    Mas depois de crescidos eles mesmos escolhem os seus jogos, e não tem como evitar: os prefeiros são mesmo os de de luta e de guerra. A diferença é de que já estão formados em sua personalidade, e acredtio que o estrago seja menor.

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  2. Vídeo game não é tanto minha "praia", mas neste quesito, posso dizer que usufrui bastante das máquinas de fliperama, com os dois únicos jogos que sempre gostei: Street Fighter e Mortal Kombat. Em casa... SEMPRE livros!!
    Hoje, no máximo, um PSP... Mas não mais que isso. ;)

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