quarta-feira, 23 de novembro de 2016

AlôBrandalise #14 - Famílias numerosas


Eu, Djane Brandalise, Felipe Bezerra e Juliana Wagner-Bezerra conversamos sobre famílias numerosas. As alegrias, a piadas, enfim, a experiência de se viver em uma família com muitos filhos.

Não deixe de ouvir e divulgar, e participe comentando suas críticas, elogios e sugestões aqui no post.


Ou diretamente no link Famílias numerosas


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Para entender melhor a mídia Podcast, segue um vídeo curto e simples para aprender a gostar:



Um comentário:

  1. Como sempre, mais um ótimo episódio. Assunto bastante polêmico atualmente..rs acredito que cada caso seja único nessa situação e que não há uma regra moral geral no momento que vai definir se é ou não correto sem analisar profundamente caso a caso. Me posiciono como pró-vida também (opinião pessoal), acho que a discussão se dá muitas vezes (entre outros aspectos) em torno de uma falha da linguagem, a palavra humano é usada no contexto biológico misturada com o ser humano (homem) do contexto social, em vista disso a discussão muitas vezes se prolonga pois a linguagem nos limita à um termo comum sendo que em determinados contextos estamos nos referindo apenas a um ente específico (ou biológico ou social).

    O idioma/linguagem que usamos para nos expressar nem sempre possui as palavras específicas para aquilo que desejamos expressar, daí a importância de analisar sempre o contexto. (somos "escravos" da linguagem..rs).

    Com relação ao tema discutido, tenho uma posição pró-vida mas não acredito numa imposição da minha opinião sobre outras pessoas, assim como não aceito como correto nenhum tipo de imposição moral. O problema deve ser analisado por outro ponto de vista, a liberação da prática pelo Estado, tornando-a um direito a ser exercido com dinheiro público (leia-se meu e seu), é que é o problema. Como eu posso aceitar financiar com meus recursos uma prática da qual discordo? Essa afirmação coloca em cheque todo sistema público de saúde, mas isso é discussão pra outro podcast..rs

    Nesse entendimento, basicamente o Estado deve se abster de intervir no assunto e deixar a cargo do meio privado fornecer os meios cabendo então às pessoas (consumidores/mercado) ditarem a quantidade/qualidade do serviço que será prestado. As críticas dos que são favoráveis à prática com relação a essa opinião é por conta das pessoas menos favorecidas não terem acesso ao recurso privado, mas se realmente houver demanda, haverá concorrência e a tendência dos preços nessa situação é diminuir para atender as massas, além disso se os críticos são realmente favoráveis a prática não há impedimento para que eles fundem uma clínica privada com recursos próprios e a mantenham através de doações de pessoas que também são favoráveis tornando o acesso gratuito para os mais pobres. Ou seja, no fundo só não quero que usem meu dinheiro para algo que eu discordo, e se as pessoas realmente concordam com a prática por que não se unir e arcar com os custos do próprio bolso viabilizando o acesso?

    Essas medidas trariam a discussão pro campo correto (moral) e com o tempo teríamos cada vez mais ideias amadurecidas quanto ao assunto.

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