Sei que sou suspeito por ser uma adaptação do meu livro preferido, mas é uma obra ninguém pode deixar de ver. A caracterização de tempo e local foi de um cuidado exemplar, a atuação de Hugh Jackman, Russel Crowe e Anne Hathaway é simplesmente maravilhosa - para mim os três comprovam cada vez mais seus talentos e versatilidade.
O papel do Bispo Bienvenu (ainda que não tenha sido dado o nome no filme) na história de Jean Valjean é algo realmente marcante, e que nos coloca muitas vezes em cheque: quantas vezes acolhemos alguém que é desprezado pela sociedade???
A única pena é que este personagem não teve a sua história contada, o que compreendo em razão do tempo do filme. Mas é importante destacar que ele ganhou o título de Bispo através de um encontro casual com Napoleão. Não era um homem comum, mas generoso e caridoso, e foi assim que ele ganhou o nome de “Bienvenu” (“Bienvenu” significa “Bem-vindo”). Por exemplo, ele se mudou para o hospital da cidade de pequeno porte, de modo que o palácio episcopal pudesse ser utilizado como hospital; ele mantinha apenas um décimo de seu salário para suas despesas pessoais, dando o resto de esmolas; ele uma vez acompanhou um homem condenado ao cadafalso, depois que o padre da aldeia havia se recusado a fazê-lo. E mesmo o filme não mostrando nada destes detalhes, sua participação continua de grande importância.
Um dos motivos que eu gosto (e muito) do livro Os Miseráveis é que vejo esta mesma situação acontecendo de forma bem direta e clara. Quando Jean Valjean tem sua alma comprada pelo Bispo Bienvenu (conforme o próprio bispo disse), em que foi usado algo muito concreto e valioso - castiçais de prata - para resgatar o homem que estava no inferno de sua vida, Valjean ressurge e claramente Cristo ressuscita em sua vida. Ele foi tocado por Deus naquele momento, e diante deste fato novo em sua vida, fato que ele tinha esperança que acontecesse, mas que não acreditava que viesse a ocorrer, ele se viu forçado a mudar a sua vida e lutar por pessoas até então desconhecidas. Ele que foi amado por quem não o conhecia (como o Bispo de Digne), tomou para si o exemplo e seguiu em frente.
O vídeo a seguir mostra a maravilhosa interpretação de Hugh Jackman em momento crucial de Jean Valjean:
A única pena é que este personagem não teve a sua história contada, o que compreendo em razão do tempo do filme. Mas é importante destacar que ele ganhou o título de Bispo através de um encontro casual com Napoleão. Não era um homem comum, mas generoso e caridoso, e foi assim que ele ganhou o nome de “Bienvenu” (“Bienvenu” significa “Bem-vindo”). Por exemplo, ele se mudou para o hospital da cidade de pequeno porte, de modo que o palácio episcopal pudesse ser utilizado como hospital; ele mantinha apenas um décimo de seu salário para suas despesas pessoais, dando o resto de esmolas; ele uma vez acompanhou um homem condenado ao cadafalso, depois que o padre da aldeia havia se recusado a fazê-lo. E mesmo o filme não mostrando nada destes detalhes, sua participação continua de grande importância.
Um dos motivos que eu gosto (e muito) do livro Os Miseráveis é que vejo esta mesma situação acontecendo de forma bem direta e clara. Quando Jean Valjean tem sua alma comprada pelo Bispo Bienvenu (conforme o próprio bispo disse), em que foi usado algo muito concreto e valioso - castiçais de prata - para resgatar o homem que estava no inferno de sua vida, Valjean ressurge e claramente Cristo ressuscita em sua vida. Ele foi tocado por Deus naquele momento, e diante deste fato novo em sua vida, fato que ele tinha esperança que acontecesse, mas que não acreditava que viesse a ocorrer, ele se viu forçado a mudar a sua vida e lutar por pessoas até então desconhecidas. Ele que foi amado por quem não o conhecia (como o Bispo de Digne), tomou para si o exemplo e seguiu em frente.
O vídeo a seguir mostra a maravilhosa interpretação de Hugh Jackman em momento crucial de Jean Valjean:
E sobre Jean Valjean só posso dizer uma coisa: ele é o meu herói. Gosto muito de tantos super-heróis (outros nem tão super assim) como Batman e Demolidor, e personagens maravilhosamente criados como Severo Snape (Harry Potter - livros) ou Coringa (filme Batman - Dark Night), mas Jean Valjean representa muito do homem que quero ser: aquele que mesmo diante de erros e culpas do passado, luta por um mundo melhor não para si, mas para aqueles que ama e que estão à sua volta.
Se alguém não quiser ver por se tratar de um musical (sei que muitos não gostam), mesmo assim recomendo que vejam. Não se trata de atores cantando, mas sim de grandes atuações (realmente maravilhosas) que por acaso são em forma de canções.
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