terça-feira, 15 de maio de 2012

Você sabia?


A Ordem de Malta (oficialmente Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta, também conhecida por Ordem do Hospital, Ordem de S. João de Jerusalém, Ordem de S. João de Rodes, etc.), é uma organização internacional católica que começou como uma Ordem Beneditina fundada no século XI na Terra Santa, durante as Cruzadas, mas que rapidamente se tornaria numa Ordem militar cristã, numa congregação de regra própria, encarregada de assistir e proteger os peregrinos àquela terra.

Face às derrotas e consequente perda pelos cruzados dos territórios na Palestina, a Ordem passou a operar a partir da ilha de Rodes, onde era soberana, e mais tarde desde Malta, como estado vassalo do Reino da Sicília.

Atualmente, a Ordem de Malta é uma organização humanitária soberana internacional, reconhecida como entidade de direito internacional. A Ordem dirige hospitais e centros de reabilitação. Possui 12.500 membros, 80.000 voluntários permanentes e 20.000 profissionais da saúde associados, incluindo médicos, enfermeiros, auxiliares e paramédicos. Seu objetivo é auxiliar os idosos, os deficientes, os refugiados, as crianças, os sem-teto e aqueles com doença terminal e hanseníase, atuando em cinco continentes do mundo, sem distinção de raça ou religião.

Nome e insígnia

O nome completo oficial é Ordem Soberana e Militar Hospitalária de São João de Jerusalém, de Rodes e de Malta, ou Sovrano Militare Ordine Ospedaliero di San Giovanni di Gerusalemme di Rodi e di Malta (em italiano).Convencionalmente, é também conhecida como Ordem de Malta. A Ordem tem um grande número de conventos e associações locais ao redor do mundo, mas também existe um certo número de organizações com semelhantes nomes sonantes que não estão relacionados, incluindo diversas ordens que procuram capitalizar sobre o nome.

Na heráldica eclesiástica da Igreja Católica Romana, a Ordem de Malta é uma das duas únicas (sendo o outro a Ordem do Santo Sepulcro), cuja insígnia pode ser exibida em um brasão de armas clerical (Leigos não têm nenhuma restrição).

A Ordem de Malta atualmente

Paramentos usados pelos Cavaleiros da Ordem de Malta
A Ordem Soberana e Militar de Malta não tem sua sede no país de mesmo nome, mas sim no minúsculo território de apenas 6 km² que consiste em um prédio em Roma e seu jardim.

A Ordem, que possuía cavaleiros de diferentes nacionalidades, principalmente italiana, francesa, alemã, espanhola e portuguesa, fez de Malta sua base e quartel-general, mudando seu nome efetivamente para Ordem Soberana, Militar e Hospitalar de São João de Jerusalém, Rodes e Malta. Lá a Ordem ficou até 1800, quando a Grã-Bretanha invadiu Malta, expulsando os cavaleiros. Estes então se refugiaram na Itália, onde estão até hoje.

A soberania da Ordem de Malta só foi reconhecida em 1966, mas não é reconhecida como um Estado, tendo status de uma organização internacional, como a ONU ou a Cruz Vermelha. Sua população permanente é de apenas três pessoas, o Príncipe, o Grão-Mestre e o Chanceler. Todos os demais "habitantes" da Ordem de Malta possuem nacionalidade maltesa, mas também a nacionalidade do país onde nasceram (normalmente italiana). A soberania da Ordem permite que ela imprima seus próprios selos e expeça seus próprios passaportes, concedendo, efetivamente, nacionalidade maltesa a seus membros.

Atualmente, a Ordem de Malta mantém relações diplomáticas com o Vaticano e com 104 Estados, onde possui, inclusive, embaixadas. Os representantes diplomáticos da Ordem são todos cidadãos malteses. A Ordem ainda possui representação na ONU (tendo até um Observador Internacional), e é filiada à Cruz Vermelha e a outras organizações internacionais. A Ordem de Malta atua como uma organização humanitária internacional, fundando hospitais e centros de reabilitação em diversos países, principalmente na África.

A Ordem de Malta tem algumas características de um Estado soberano, incluindo um hino, relações diplomáticas com diversos países e Observador nas Nações Unidas, e nenhum título ostenta a personalidade jurídica do Direito das Gentes. Sua presença em certas conferências internacionais se dá sob o estatuto de entidade observadora. A ordem não é parte em tratados multilaterais, e o Estado que porventura haja com ela pactuado, o fez bilateralmente dentro de suas atribuições soberanas.

Fonte: Wikipedia

OBS: a ideia deste espaço do blog é trazer informações que não sejam de conhecimento comum, e achei muito interessante mostrar que na Igreja Católica se tem organismos que atuam desde os tempos das cruzadas com assistências aos necessitados. Você já conhecia a Ordem de Malta?

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