segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Sabedoria

Legenda 56


Para criar a sua use o espaço para comentários. Só há uma uma regra: sejam criativos ... ou não. O que vale é participar mesmo.


Já viram as imagens anteriores? Aqui: 1234567891011121314151617181920212223, 24252627282930313233343536373839, 404142434445464748495051, 525354 e 55.

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

Bom administrador público?


Fiquei pensando nos últimos 20 anos sobre as administrações públicas que pude acompanhar alguma coisa, e não me recordo de nenhum nome que poderia ser lembrado como um bom administrador público.

Tivemos diversos prefeitos, governos e presidentes, mas não consigo olhara para nenhum deles como O CARA, aquela figura política que é lembrado pela sua atuação pública e admirado por todos (ou pelo menos a imensa e esmagadora maioria).

Vou trazer alguns nomes que serão contestados com certeza, mas tiveram suas importâncias no momento específico da história.

Peço que leiam até o final antes de criticarem.

- Sarney: 

Pois é, a velha raposa tem sua importância por ser o primeiro presidente civil depois da ditadura, e pegou o país em frangalhos. No final das contas, onde ele foi importante? Apenas por tentar segurar o desastre de todas as formas. Se ele tivesse largado a nau, o país iria quebrar de vez. Seus planos econômicos não resolveram, mas ajudaram a não morrer de vez. Sim, seu governo foi recheado de acusações de corrupção e isso foi alvo de muitos escândalos (que ocorreu também em razão da liberdade de se denunciar, o que antes não podia), mas tiveram momentos em que os brasileiros se uniram contra a inflação (ou pelo menos as remarcadoras de preços). Acho que dentro do momento histórico teve seu papel, mas não pode ser considerado um efetivo bom administrador.

- Collor: 

Pegou a bomba do bigodão, prendeu o dinheiro de todos, mas olha só que engraçado: foi no seu mandato que foram promulgadas as leis do FGTS e INSS, que foram abertas as portas para a importação e o SUS começou a ser implantado. Apesar de tudo, ainda conseguiu um segurar um pouco para que a economia não despencasse de vez.

Novamente um caso de muita corrupção (tanto que foi chutado da presidência), mas é mais um caso de importância histórica.

- Itamar Franco:

O mineiro topetudo não foi só marcado pela falta de calcinha da Lilian Ramos, mas também pelo lançamento do Plano Real e do programa de combate à fome com o Betinho. Seu mandato foi tampão, ninguém acreditava muito, mas foi o Plano Real que salvou a economia do Brasil. Gostando ou não, foi ele que segurou as pontas e fez cair a inflação de mais de 1000%.

Não foi um bom administrador, e na verdade muitos não lembram direito do seu governo, mas teve seu papel histórico.

* até aqui só gente que teve seu papel histórico, mas vamos ver se salva daqui para a frente.

- FHC: 

Muita privatização (que foi iniciada no governo Collor), muitas acusações de corrupção, mas foram os mandatos (2 para quem não sabe ou lembra) que seguraram a economia ... ainda que algumas vezes quase a derrubou de novo (situação que foi agravada pelas sucessivas crises econômicas mundiais). Seus maiores feitos foram na área da saúde, programas sociais como o bolsa escola (que depois foi integrado no bolsa família), investimento em algumas importantes rodovias brasileiras, mas fora isso, não teve muito mais coisa. Talvez tenha sido um dos períodos de maior corrupção do país, e isso tira muito de qualquer mérito que teve. Mesmo assim, seu papel na economia foi muito importante (mesmo pelos problemas que passou e causou) até mesmo para os mandatos seguintes.

- Lula: 

Em termos de economia manteve o padrão de FHC (tanto que seus ministros da fazenda eram da mesma linha econômica de FHC), não apresentando muitas novidades nesta área. Foi beneficiado pela calmaria econômica mundial, o que ajudou a estabilizar e fortalecer a economia nacional. Seus outros principais feitos foram: programas sociais que ajudou muitos brasileiros e o Prouni. Na saúde nada fez de novo (acho até que regrediu), sendo o mesmo na segurança. Foi um importante presidente em termos econômicos e pelos programas sociais, mas foi só isso. Infraestrutura, saúde, segurança e educação deixaram muito a desejar. Nem vou falar da corrupção, pois manteve a mesma linha de FHC, só que foi "penalizado" porque a imprensa queria o circo, pois muitos não gostavam (e ainda não gostam) dele e do PT.

Sei que dizem que ele foi um bom administrador, mas para mim não foi.

- Dilma: aqui tem um caso interessante - manteve o governo de Lula, mas não fez mais nada. Nada mesmo.

Para mim um bom administrador é aquele que inova, que faz muito em diversas áreas. Nenhum dos citados acima foram assim. NENHUM. Por isso, não os considero bons administradores, mas sim personagens importantes na construção do país, pois cada um contribuiu de alguma forma dentro do seu momento histórico (menos a Dilma, que até agora não fez nada de novo). Não podemos simplesmente dizer que eles não contribuíram de alguma forma, por mais que não gostemos deles. Isso seria uma injustiça com todos, mesmo que não esqueçamos (e nem podemos) de seus problemas.

Ah, e popularidade não diz nada. Maluf já teve aprovação de 93% como prefeito de São Paulo, e chegou a ser considerado o melhor prefeito da história da cidade. Fez muitas obras no período 93-96, e isso caiu no gosto do povo ... mas teve muita, mas MUITA corrupção. Então isso (popularidade) não é critério para dizer se foi um bom administrador.

Enfim, não me lembro de nenhum administrador que tenha sido realmente bom, alguém que tenha feito muito e diversas áreas, e ainda consegue segurar (ou minimizar) a corrupção. Temos aqueles que se destacaram em alguns pontos, mas não temos (ou não conheço ou não lembro) alguém que tenha sido O CARA de forma geral.

Tentei fazer aqui uma análise mais fria (sei que é difícil), e espero não ter sido (muito) injusto com algum deles. O que acham? Tem alguém para indicar ou contestar o que escrevi?

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Fica autorizada a reprodução integral deste post, desde que citada a fonte conforme texto a seguir:
BRANDALISE, André Luiz de Oliveira, Bom administrador público?, publicado em 26/10/12 no blog “André Brandalise” - http://alobrandalise.blogspot.com/2012/10/bom-administrador-publico.html

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A dança e a Missa ... sim, de novo


Eu criei a imagem ao lado em 20/11/2011 (alterei a imagem retirando a foto em que as pessoas estavam dançando, pois estes, ainda que agindo de forma errada perante as normas da Igreja Católica, sentiram-se ofendidos), foi bastante compartilhada no Facebook com a seguinte "campanha":

CAMPANHA PAREM DE INVENTAR NA MISSA

Finalmente, eu diria que uma liturgia participativa é importante, mas uma que não seja sentimental. A liturgia não deve ser simplesmente uma expressão de sentimentos, mas deve emergir a presença e o mistério de Deus no qual ele entra e pelo qual nós nos permitimos ser formados.
(Para Bento XVI)

Gerou muita discussão, tanto pelos que defendiam a dança na Missa, quanto pelos que diziam que era um desrespeito aos que estavam dançando, pois estavam sendo exposto e etc.

No domingo, também no Facebook, apareceu uma imagem de uma carta que também gerou discussão. Esta aí:

terça-feira, 23 de outubro de 2012

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Legenda 55

Para criar a sua use o espaço para comentários. Só há uma uma regra: sejam criativos ... ou não. O que vale é participar mesmo.


Já viram as imagens anteriores? Aqui: 1234567891011121314151617181920212223, 24252627282930313233343536373839, 404142434445464748495051, 5253 e 54.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Você sabia?



Paulo da Cruz (03 de janeiro de 1964 - 18 de outubro de 1775), nascido Paulo Danei Massari foi um santo católico italiano e o fundador dos Passionistas.

Primeiros anos

Paulo Danei Massari nasceu em Ovada, na Itália, tendo-se mudado, mais tarde, para Castellazzo Bormida, não muito longe da sua terra natal. A sua mãe ensinou-o a ver na Paixão de Jesus Cristo a força para superar todas as provas e dificuldades. Assim, enamorado de Jesus crucificado desde criança, quis entregar-Lhe toda a sua vida.

Por volta de 1715-1716, desejoso de servir a Cristo, apresentou-se em Veneza e alistou-se no exército. Queria lutar contra os turcos, que então ameaçavam a Europa, com mística de cruzado. Enquanto adorava o Santíssimo Sacramento numa igreja compreendeu que não era aquela a sua vocação.

Abandonou a carreira militar, serviu durante alguns meses uma família e regressou a casa. Embora o seu tio sacerdote prometesse deixar-lhe toda a sua herança no caso de vir a casar, Paulo renunciou à oferta.

Memória do crucificado

Segundo um testemunho, uma aparição da Virgem Maria permitiu-lhe conhecer o hábito, o emblema e o estilo de vida do futuro Instituto, que teria sempre Jesus Cristo crucificado como centro. O bispo de Alexandria, Mons. Gattinara, ouvido o conselho de confessores prudentes, revestiu-o com o hábito da Paixão, a 22 de Novembro de 1720. Passou 40 dias na sacristia da igreja de S. Carlos, em Castellazzo. As suas experiências e o seu estado de espírito, durante aquela "quarentena" conservaram-se até hoje com o nome de "Diário Espiritual". Além disso, elaborou um esboço das regras, destinadas a possíveis companheiros, aos quais chamava de "Os Pobres de Jesus". O seu irmão João Baptista, que o visitava, quis associar-se a ele, mas Paulo, naquela altura, não o permitiu.

Concluída a experiência, o bispo autorizou-o a viver na ermida de Santo Estevão, em Castellazzo, e a realizar apostolado como leigo. No verão de 1721, viajou até Roma, no intuito de obter uma audiência papal para explicar as luzes recebidas sobre uma futura Congregação. Os oficiais do Monte Quirinal, onde residia o papa, não o deixaram entrar, pois pareceu-lhes tratar-se de mais um aventureiro.

Primeiro Voto Passionista

Aceitou a humilhação que o configurava a Jesus crucificado e, na Basílica de Santa Maria Maior, perante a Virgem "Salus Populi Romani", fez voto de se consagrar a promover a memória da Paixão de Jesus Cristo.

De regresso à sua terra, deteve-se um pouco em Orbetello, na ermida da Anunciação do Monte Argentário. Ao chegar a Castellazzo, encontrou-se com o seu irmão João Baptista e, juntos, resolveram levar uma vida eremítica no Monte Argentário. Depois, a convite de Mons. Pignatelli, deslocaram-se para a ermida de Nossa Senhora, em Gaeta.

Mais tarde, Mons. Cavallieri recebeu-os durante algum tempo, em Troia, tendo regressado a Gaeta, mas, desta vez, para o Santuário da Virgem da "Civita", em Itri. Os esforços de fundar uma comunidade fracassavam sempre. Para serem pregadores da Paixão era necessário tornarem-se sacerdotes. Por isso, resolveram viajar para Roma. Enquanto estudavam a Teologia, foram prestando o seu serviço no hospital, atendendo os doentes infectados pela peste. O Papa saudou-os no Monte Célio, junto à igreja chamada "La Navicella" (Santa Maria em Navicella), e deu-lhes uma autorização oral de poderem fundar a ordem no Monte Argentário. Uma vez ordenados sacerdotes, em 1727, os dois irmãos abandonaram Roma e dirigiram-se para o Monte Argentário.

Pregar a Paixão de Cristo

Iniciaram o seu apostolado entre pescadores, lenhadores, pastores etc. Rapidamente foram-se juntando companheiros, entre eles o seu irmão António e sacerdotes bem preparados. Os bispos dirigiam-lhes pedidos para missionarem as terras daquela zona. Quando ali se declarou a guerra dos Presídios, Paulo exercia o seu ministérios em ambas as facções, sendo bem recebido dos dois lados.

O primeiro convento, dedicado à Apresentação, foi inaugurado em 1737. Paulo apresentou as Regras para o novo Instituto, em Roma. Depois de algumas alterações, viriam a ser aprovadas pelo papa Bento XIV em 1741.

O Fundador foi contemporâneo de grandes pregadores como São Leonardo de Porto Maurício, a quem cumprimentou em determinada ocasião, e Santo Afonso Maria de Ligório, a quem não chegou a conhecer. Tal como a eles, o amor a Jesus crucificado impelia-o para o serviço apostólico das missões.

Embora tenha sido sempre Superior Geral, desde 1747, não deixou de pregar nem de escrever cartas como director espiritual. O Instituto teve alguma oposição dentro de um sector da Igreja, facto que determinou a suspensão da fundação de vários conventos, até que uma comissão pontifícia deliberasse em favor dos Passionistas.

Defendeu sempre, com grande determinação, para toda a Congregação, o espírito de solidão, pobreza e oração, não só com os seus conselhos, mas indicando também o exemplo do seu irmão João Baptista. Quando este morreu em 1765, Paulo sentiu-se como um órfão.

Após a supressão da Companhia de Jesus, Clemente XIV levou os Padres da Missão à igreja de S. André do Quirinal e concedeu a Paulo da Cruz a casa e a Basílica dos Santos João e Paulo, que eles mantinham no Monte Célio. Nela, a dois passos do Coliseu de Roma, viveu o santo os últimos anos da sua vida; ali recebeu as visitas de Clemente XIV, em 1774, e de Pio VI em 1775, e ali faleceu, uns meses mais tarde.

As suas relíquias conservam-se em capela própria, inaugurada na basílica em 1880.

Fonte: Wikipedia

OBS: talvez muitos não conheçam esta santo e suas obras, e muito menos saibam que seu exemplo para nós, nos dias de hoje, é uma motivação a mais em pregar a Paixão de Cristo.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Desabafos de um padre


Hoje o amigo Padre Leonardo Wagner, consagrado na Comunidade Aliança da Comunidade Católica Shalom (quando escrevi o texto ele era membro da referida comunidade, hoje - 01/02/15 - já não é mais) e pároco da Igreja Sant'Ana e São Joaquim (Euzébio-CE), postou no twitter (@padreleo) alguns desabafos acerca do que muitos tem feito durante a Santa Missa. Será que alguém leu e aprendeu?

Vamos ao que ele disse:


Infelizmente tem gente que pensa que a Missa é feita para o POVO ... pois é, não é. Este rito litúrgico tem como objetivo rezar a Deus ... A DEUS! Será que é difícil de entender? 


E como ele disse: não é momento e nem lugar para homenagens ou para agradar grupos. Incrível como tem gente que acha que pode fazer a Missa do jeito que quiser, da forma que quiser. Quer aproveitar a Santa Missa? Aceite a que a mesma tem como destino a Deus, e é a Ele que se deve agradar.


Por isso, chega de colocarem coisas que nem deveriam estar lá ... nada de dancinha, nada de teatro, nada de entrada com bandeirinhas, cartazes e etc ... tudo isso tira a atenção do essencial: Deus. Se esquece de que toda a atenção deve estar voltada ao altar ou à palavra. Ficam querendo deixar a Missa bonita e esculhambam o Sagrado.

Sei que já escrevi algumas vezes sobre o assunto, e até cheguei a pensar em nem voltar aos assunto, mas o amigo Padre Leonardo me motivou a "ressuscitar" o tema ... até porque vi umas coisas nestes dias que me deram vontade de sair da Igreja antes da Missa acabar.

Quer fazer um culto para agradar o povo? Faça um momento de oração. Quer fazer um culto bonito e emotivo, voltado para o coração da assembléia? Faça um momento de oração. Quer fazer uma "dança litúrgica" para emocionar e ficar bonito? Faça em um momento de oração. MAS NÃO NA SANTA MISSA!!!!


&


Incrível como o pessoal da música gosta de colocar várias vozes cantando, vários instrumentos, ... e isso fica apenas fazendo barulho. Sim, barulho. Pois na verdade não leva o povo a cantar a Deus, mas sim tentar acompanhar um pequeno show.

Sei que se busca fazer o melhor e muitas vezes com boas intenções (como por exemplo: prestar um belo serviço a Deus), mas se esquecem que estão ali apenas como instrumentos para que a assembléia possa chegar a Deus.

Para mim, e é a MINHA opinião, não se deve ter mais do que duas vozes e um instrumento, a não ser que se esteja lidando com uma assembléia grande.


Essa é ótima para os que dizem que Missa Solene demora demais. Eu já assisti celebrações com o Padre Leonardo, e posso dizer que ele não gosta e nem faz firulas para deixar a celebração bonita e agradável ao povo. Ele celebra o Sagrado e mesmo nas solenes ele não se demora. Sem correria, sem pressa e se aprofundando no Sagrado.

Uma Missa solene, celebrada com zelo, é lindíssima. Sem gritos, choros, música alta ... silêncio e oração, este é o segredo de uma bela celebração.
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Fica autorizada a reprodução integral deste post, desde que citada a fonte conforme texto a seguir:
BRANDALISE, André Luiz de Oliveira, Desabafos de um padre, publicado em 17/10/12 no blog “André Brandalise” - http://alobrandalise.blogspot.com/2012/10/desabafos-de-um-padre.html

terça-feira, 16 de outubro de 2012

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Legenda 54

Para criar a sua use o espaço para comentários. Só há uma uma regra: sejam criativos ... ou não. O que vale é participar mesmo.


Já viram as imagens anteriores? Aqui: 1234567891011121314151617181920212223, 24252627282930313233343536373839, 404142434445464748495051, 52 e 53.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

Você sabia?


São Bernardo de Claraval O.Cist, ou de Fontaine, foi um abade de Claraval, santo e Doutor da Igreja. Nascido em 1090 em Fontaine-lès-Dijon, falecido em 20 de Agosto de 1153 na Abadia de Claraval.

Foi um monge cisterciense e grande propagador da Ordem e defensor da Igreja. Uma das personalidades mais influentes do século XII.

Foi ele que escreveu a regra dos Templários e outras obras como o Tratado do Amor de Deus e o Comentário ao Cântico dos Cânticos. É também o compositor ou redator do belíssimo hino Ave Maris Stella. Também é sua a invocação: “Ó clemente, ó piedosa, ó doce Virgem Maria” da salve-rainha.

Biografia

Nascido numa grande família nobre da Borgonha, no castelo de Fontaine-lès-Dijon, Bernardo foi o terceiro de sete filhos de Tescelin o Vermelho (Tescelin Sorrel) e de Aleth de Montbard.

Com a idade de nove anos, é enviado para a Escola Canônica de Châtillon-sur-Seine, onde mostra um gosto particular pela literatura.

Em 1112, decide entrar na Abadia de Cister, fundada em 1098 por São Roberto de Molesme, e na qual Santo Estevão Harding havia acabado de ser eleito Abade. Convence vários amigos, irmãos e parentes a ingressarem com ele na vida monástica e chega assim com outros 30 candidatos para entrar na Abadia.

Em 1115, Estevão Harding envia-o jovem à frente de um grupo de monges para fundar uma nova casa cisterciense no vale de Langres, em Ville-sous-la-Ferté. A fundação é chamada "Vale Claro", ou Clairvaux – Claraval. Bernardo é nomeado abade desta nova abadia, e confirmado por Guilherme de Champeux, bispo de Châlons e célebre teólogo.

Os primórdios de Claraval são difíceis: a disciplina imposta por São Bernardo é bastante severa. Bernardo busca formação nas Sagradas Escrituras e nos Padres da Igreja. Ele tem uma predileção quase exclusiva pelo Cântico dos Cânticos e por Santo Agostinho. O livro e o autor correspondem às tendências da época.

Muitas pessoas afluem à nova abadia e Bernardo acaba de converter toda sua família: seu pai, Tescelin, e seus cinco irmãos tornam-se monges em Claraval. Sua irmã, Umbelina, toma igualmente o hábito no priorado de Jully-les-Nonnains.

A partir de 1118, novas casas são fundadas (a exemplo da Abadia Nossa Senhora de Fontenay, para evitar a superlotação de Claraval.

Cistercienses - Mosteiro de Claraval
Em 1119, Bernardo faz parte do Capítulo Geral dos Cistercienses convocado por Estevão Harding, que dá sua forma definitiva à Ordem. A Carta da Caridade, que é então redigida, é confirmada pouco depois pelo papa Calisto II.

É nesta época que Bernardo escreve suas primeiras obras, tratados e homilias e, sobretudo, uma Apologia, escrita a pedido de Guilherme de Saint-Thierry, que defende os beneditinos brancos (os cistercienses segundo a cor de seu hábito) contra os beneditinos negros (cluniacenses). Pedro, o Venerável, abade de Cluny, lhe responde amigavelmente, e apesar de suas diferenças ideológicas, os dois homens tornam-se amigos.

Envia igualmente numerosas cartas para incentivar à reforma o resto do clero, em particular os bispos. Sua carta ao arcebispo de Sens, Henrique de Boisrogues chamada mais tarde de De Officiis Episcoporum (Da conduta dos Bispos) é reveladora do importante papel dos monges no século XII, e das tensões entre o clero regular e secular.

Em 1128, Bernardo participa do concílio de Troyes, convocado pelo papa Honório II e presidido por Matthieu d’Albano, legado do papa. Bernardo é nomeado secretário do concílio, mas ao mesmo tempo é contestado por uma parte do clero, que pensa que, por ser monge, se intrometia em coisas que não são lhe concerniam. Ele termina por se desculpar, mas o concílio é fortemente influenciado por sua atuação. É durante este concílio que Bernardo consegue o reconhecimento para a Ordem do Templo, os Templários, cujos estatutos são delineados por ele mesmo.

Torna-se uma personalidade importante e respeitada na Cristandade; ele intervém em assuntos públicos, defende os direitos da Igreja contra os príncipes seculares e aconselha papas e reis.

Em 1130, depois da morte de Honório II, durante o cisma de Anacleto II, é a sua voz que faz com que Inocêncio II seja aceito.

Em 1132, ele consegue do papa a independência de Claraval em relação a Cluny.

Nesse período de desenvolvimento das escolas urbanas, no qual os novos problemas são discutidos na forma de questões (quaestio), de argumentação e busca de uma conclusão (disputatio), São Bernardo é defensor de uma linha tradicionalista. Ele combate as posições de Abelardo, e as faz ser condenadas no concílio de Sens em 1140.

Papa Eugênio III
Em 1145, Claraval dá um papa à Igreja, Eugênio III. Quando o reino de Jerusalém é ameaçado, Eugênio III, ele mesmo um cisterciense, pede a Bernardo que pregue a segunda cruzada em Vézelay em 31 de março de 1146 e mais tarde em Spira. Ele o faz com tanto sucesso que o rei de França Luís VII o Jovem e o imperador do Sacro Império Conrado III tomam eles mesmos a cruz.

No concílio de Reims, em 1148, ele faz uma acusação de heresia contra Gilbert de la Porreé, bispo de Poitiers. Não obtém grande sucesso e seu adversário conserva sua posição e prestígio. Cheio de zelo pela Ortodoxia, combate também as teses de Pierre de Bruys, de Arnaldo de Bréscia, e condena os excessos de Raul, um antigo monge de Claraval, que exige o massacre dos Judeus.

Neste mesmo ano, ele prega a cruzada em Hainaut e permanece em Mons, a capital dos condes de Hainaut.

São Bernardo fundou 72 mosteiros, espalhados por toda Europa: 35 na França, 14 na Espanha, 10 na Inglaterra e Irlanda, 6 em Flandres, 4 na Itália, 4 na Dinamarca, 2 na Suécia e 1 na Hungria, além de muitos outros que se filiaram à Ordem.

Em 1151, dois anos antes de sua morte, existem 500 abadias cistercienses. Havia 700 monges ligados a Claraval.

Bernardo morre em 1153 com 63 anos.

Foi canonizado em 18 de junho de 1174 por Alexandre III e declarado Doutor da Igreja por Pio VIII em 1830. É comemorado no dia 20 de agosto.

Histórias e milagres

Inúmeros milagres são atribuídos a São Bernardo em suas viagens.

Diz-se que inúmeras pessoas iam até ele buscando curas e ele as atendia. Conta-se que após o fracasso da Segunda Cruzada, muitos culparam Bernardo e ele, desconsolado, foi chorar aos pés de uma imagem do Crucificado. Então a imagem de Cristo desprendeu-se da Cruz e abraçou-o para consolá-lo.

Nossa Senhora e São Bernardo
Outra história popular é que São Bernardo sempre saudava a Virgem Maria quando via uma imagem sua: "Ave Maria". Certa vez, andando por um mosteiro, ao fazer a costumeira saudação, a imagem lhe respondeu: "Ave Bernardo".

Também se diz que, uma vez, escrevia uma carta importante ao ar livre, e começou a chover. Bernardo abaixou a cabeça e fez uma breve prece, e então, somente no lugar onde estava, a chuva parou.

São Bernardo e Portugal

Lendas há que associam São Bernardo e Portugal.

Diz-se, por exemplo, que o próprio Bernardo teria vindo a Portugal, por altura da introdução da Ordem Cisterciense no país (Mosteiro de São João de Tarouca, em 1142), e até que teria estado na abadia de Alcobaça, um dos maiores coutos cistercienses de toda a Europa (o que evidentemente era impossível, já que a abadia alcobacense foi sagrada no ano da morte de Bernardo).

Estudos recentes dão como certo que São Bernardo esteja associado à independência de Portugal. Parece ter sido por sua mediação (ou pelo menos, por mediação da sua abadia) que o Papa enviou um legado à Península Ibérica, o qual reconheceu, senão a independência nacional, pelo menos o título de dux a Afonso Henriques e a submissão do novo país à Santa Sé, pelo pagamento de quatro onças de ouro anuais.

Fonte: Wikipedia

OBS: muitos citam São Bernardo mas não conhecem a sua importância dentro da história da Igreja e do mundo. O fato de ter delineado os estatutos da Ordem dos Templários, demonstra que ao contrário do que muitos gostam de dizer, eles não foram fundados por maçons. Ainda, sua atuação para que as cruzadas fossem criadas é uma comprovação de que as investidas da Igreja em defesa de Jerusalém não tinham como pretensão o saque, mas sim a defesa dos cristãos que lá se encontravam. Você conhecia a história e a importância de São Bernardo?

terça-feira, 9 de outubro de 2012

segunda-feira, 8 de outubro de 2012

Legenda 53

Para criar a sua use o espaço para comentários. Só há uma uma regra: sejam criativos ... ou não. O que vale é participar mesmo.


Já viram as imagens anteriores? Aqui: 1234567891011121314151617181920212223, 24252627282930313233343536373839, 404142434445464748495051 e 52.

sábado, 6 de outubro de 2012

Dicas para o FDS 05 a 07/10/12



Reunam seus amigos!!! O FDS ESTÁ CHEGANDO!!!! Seguem algumas dicas para melhor aproveitá-lo.

Peço aos leitores que se leram / assistiram / ouviram qualquer das obras indicadas abaixo, que possam comentar o que acharam. Um feedback é sempre interessante.

Antes de tudo, faça a sua legenda para esta imagem: LEGENDA

Em seguida, tenho que lembrar que sua presença na Missa é importantíssima, por isso não esqueça de colocar na sua agenda de domingo o horário de ir à Santa Missa.



HOTEL TRANSILVÂNIA


Bem-vindos ao Hotel Transilvânia, o luxuoso resort ´cinco estacas´ de Drácula, onde monstros e suas famílias podem viver livres da intromissão do mundo humano. Mas há um fato pouco conhecido sobre Drácula: ele não é apenas o príncipe das trevas, mas também é um pai super-protetor de uma filha adolescente, Mavis, e inventa contos de perigo para dissuadir seu espírito aventureiro.

Elenco: Vozes de: Adam Sandler, Kevin James, Fran Drescher, David Spade, Steve Buscemi, Molly Shannon, Selena Gomez
Direção: Genndy Tartakovsky    Gênero: Infantil    Duração: 93 min.    Classificação: Livre

OBS: tem tudo para ser um daqueles "filmes infantis" que tem diversas piadas que os adultos vão entender melhor, algo do estilo Shrek. Confiram o TRAILER.


Lançamento


A ERA DO GELO 4

Nesta nova saga, Scrat desencadeia um evento cataclísmico. Sid, Manny e Diego são empurrados para alto-mar e terão de lidar com perigos que jamais puderam imaginar que existiam, como um bando de piratas de quinta categoria. Sob muita adrenalina, os heróis terão de passar por cima deles e achar o caminho de volta para casa.

OBS: eu gosto muito desta sequência de filmes, vi este file no cinema e posso dizer que não é o melhor da série. Mas é legal e vale a pena ser visto. Confiram o TRAILER.

Catálogo

CORPO FECHADO

Você acredita no poder superior? Bruce Willis e Samuel L. Jackson estrelam este suspense emocionante - uma aventura sobrenatural que você não vai conseguir esquecer. David Dunn (Willis) é o único sobrevivente de um terrível acidente de trem - entre centenas de passageiros, ele não sofre nenhum arranhão. David acaba conhecendo Elijah Price (Jackson), um homem estranho e sombrio, para desvendar este mistério. David é forçado a relembrar fatos que marcaram sua vida, enfrentando o próprio destino numa incrível e assustadora jornada de auto-descoberta que vai te deixar absolutamente envolvido nesta trama.

OBS: Shyamalan gosta de produzir filmes que trazem uma mensagem embutida, e neste filme traz uma discussão sobre a existência do antagonismo no mundo, onde, por exemplo, para cada pessoa existiria um "arqui-inimigo". Confiram um trecho do filme - AQUI.



SAGARANA
João Guimarães Rosa

O título do primeiro livro publicado por Guimarães Rosa — Sagarana — é uma criação do autor, que juntou à palavra saga (‘narrativa histórica ou lendária’) o sufixo tupi –rana, que expressa a ideia de semelhança. Rosa achou o neologismo tão expressivo que pediu que o conservassem em todas as traduções da obra. As nove narrativas que compõem “Sagarana” são ambientadas no interior de minas gerais, região com a qual o autor sempre manteve uma ligação estreita e fundamental. Apresentando a paisagem e o homem de sua terra numa linguagem já então exclusiva, Guimarães Rosa fez de “Sagarana” a semente de uma obra cujo sentido e alcance ainda estão longe de ser inteiramente decifrados.

OBS: este é um daqueles livros que em virtude de trabalho de escola ou pelo vestibular a gente é obrigado a ler ... isso aconteceu comigo e aconteceu aquela surpresa de se deparar com um bom livro. Recomendo a leitura e que seja adquirido - AQUI (ou em valor mais acessível - AQUI).


GREATEST HITS
Bob Dylan

A influência de Bob Dylan na música pop mundial é incalculável. Esta coletânea, lançada originalmente em 1967, traz alguns dos maiores sucessos do cantor, como ´Blowin´ in the Wind´, ´Like a Rolling Stone´, ´Mr. Tambourine Man´ e ´Subterranean Homesick Blues´. 

OBS: um grande artista que realmente influenciou grandemente a música, chegando a ser endeusado em sua época. Não é à toa que alguns artistas chegaram a ser comparados a ele, como aconteceu com Bruce Springsteen. Indispensável na sua cdteca - AQUI (ótimo preço, por sinal).

Segue uma das músicas:





Este espaço foi criado para dar uma dica que pode ser feita em sua casa, uma  receita mais elaborada e ao mesmo tempo simples de fazer. Então, tente preparar, ok?!?

Hoje trago uma receita de XXX Filet Mignon au Poivre!!!! A receita está no canal A Maravilhosa Cozinha de Jack, no youtube.

XXX FILET MIGNON AU POIVRE

Ingredientes:

2 medalhões de filet mignon
1 pimenta dedo de moça
pimenta biquinho
pimenta do reino verde 
pimenta do reino preta
pimenta do reino branca
azeite de oliva extra-virgem
1 tablete de caldo de carne
1 shot de conhaque
1 colher de sopa de pimenta do reino verde fresca
150g de farinha de mandioca
50g de bacon
50g de tomate seco
1 colher de sopa de manteiga

Modo de preparo farofa do Jack:

Em uma panela pequena, frite o bacon fatiado.
Quando bacon estiver dourado, acrescente o tomate seco.
Adicione a farinha de mandioca e a manteiga. 
Mecha bem até que a farinha vire uma farofa bem dourada.

Modo de preparo do molho poivre:

Em uma frigideira, esquente a pimenta do reino fresca.
Acrescente o caldo de carne dissolvido em água morna. 
Depois que o caldo reduzir à metade, acrescente o conhaque e flambe. 
Desligue o fogo e reserve. 

Modo de preparo Medalhões:

Em um prato raso, mais as pimentas do reino preta e branca.
Amasse a pimenta do reino verde.
Acrescente sal e nós moscada ralada. 
Lambuze os medalhões com o azeite e empane no tempero.
Frite em uma frigideira em fogo alto.

Sirva com a pimenta dedo de moça e a pimenta biquinho.

Para facilitar, segue um vídeo


Bom apetite!!!


It´s show time



Bom, é isso aí. Aproveitem o fim-de-semana. 

E NÃO ESQUEÇAM: Domingo é dia de ir à Missa.
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